As amarras morais cristãs já foram destruídas pelo grito de liberdade individual. A crença em um ser onipotente, presente e ciente já foi desfeita pela ciência e pela filosofia. A Igreja por si definha com seus escândalos e contradições. As gerações mais recentes já estão a deixar de lado a religiosidade de outrora. Por qual motivo iria eu então repetir todos estes esforços? Não. Meu pensamento agora se volta para as dinamites que utilizamos para destruir a montanha sagrada da fé. Se de início o ímpeto era por seu fim, dou espaço agora para o cuidado com o manuseio dos explosivos. Temo que o humano decepe seus dedos, olhos, e mente. Eis o grande desafio dos questionamentos vindouros: não deixar que nos ceguemos por conta das ferramentas que utilizamos.
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6 de janeiro de 2010 às 11:18
À mim parece que nascemos todos míopes, daquela miopia que cresce gradativamente, até o ponto em que cega o paciente.Mesmo os que conseguem ver, enxergam como se guiassem navios em dias de neblina densa.É difícil...
20 de maio de 2011 às 00:21
:)