Não vejo motivos para desconsiderar a mágica da realidade, os mistério dos fenômenos da natureza, o brilho do desconhecido a guiar nosso destino. O ser humano sempre teve a necessidade de separar a água do vinho, o bom do mal, o real do irreal, o sobrenatural do natural. Tudo não passa de reduções simplistas da realidade, a partir das quais sonha o humano poder fragmentá-la ou compreende-la em sua totalidade. Enquanto dependermos de nossas crenças naquilo que nossos sentidos não permitem compreender, deixaremos de lançar nossos olhares para a maior de todas as certezas: a vida. E não digo de um materialismo racional, tal com o qual deleitam-se muitos, mas justamente de uma não tentativa de materializar o imaterializável.
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