Quando é que os ateus vão entender que a Bíblia não é um tratado científico, registro histórico ou ainda descrição fidedigna da realidade material dos homens e da natureza, mas sim uma obra literária? Não bastassem os teístas trazerem para o campo do concreto, do físico, do palpável, todos os fenômenos fictícios descrito na Bíblia? Será que é preciso tanto alarde para dizer que é impossível alguém andar sobre as águas, ressuscitar mortos ou multiplicar peixes? Isto me cheira a óbvio, e ficam fazendo disto o abre-alas de discursos batidos e superficiais. Enquanto houver a inflamação ateísta, haverá a reafirmação cristã. Deixemos Deus de lado, há muito mais o que se pensar além deste mero joguinho do existe não existe.
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27 de dezembro de 2009 às 06:37
Com o perdão da comparação, não sei se será visto como elogio ou não, mas ao ler este parágrafo, me senti lendo um livro de Nietzsche, a forma rápida e agressiva lembra as páginas de A Gaia Ciência.
Como sempre, tem esse ar de palavra final, de que fez a autópsia em cada ponto de vista e não sobra nada a ser dito (a não ser parabéns) pois encontrou resultados irredutíveis e quase que imutáveis como respostas.
Sem viadagens, adoro aqui, Vítor.
27 de dezembro de 2009 às 10:28
Que isso...!
Posso até tentar utilizar uma espécie de retórica semelhante à dele, mas definitivamente não ouso comparar-me. No máximo quanto à forma do texto, nada mais que isto, e que, por sinal, sempre me foi de extremo bom grado. Tenho gosto por aforismos e pequenos parágrafos repletos de pensamentos e reflexões, e bem, as Pílulas seguirão este modelo; aproveitando a moda do Twitter. ^^
Sem mais, grato pelo comentário.
23 de março de 2011 às 00:35
Concordo em algumas partes.